O mercado de cervejas no Brasil está passando por uma transformação significativa. Dados divulgados pelas gigantes do setor, como Ambev e Heineken, revelam uma tendência: a queda no consumo de cervejas populares.
O movimento já acende um alerta para toda a cadeia de alimentos e bebidas.
O que está acontecendo com o mercado de cervejas?
De acordo com matéria publicada pelo Valor Econômico, tanto a Ambev quanto a Heineken reportaram, no primeiro trimestre de 2025, uma performance abaixo do esperado em seus portfólios de marcas populares.
Enquanto isso, o segmento premium e superpremium segue crescendo a dois dígitos, demonstrando que o consumidor está cada vez mais disposto a investir em experiências de maior qualidade. Entre as marcas que puxam esse crescimento estão Corona, Spaten, Stella Artois, Original e Budweiser, que registraram aumentos próximos ou superiores a 20% no período.
Por outro lado, marcas tradicionais como Skol, Brahma e Antarctica apresentaram crescimento modesto ou até retração.
Quais os motivos dessa mudança?
O presidente da Ambev, Carlos Eduardo Klutzenschell Lisboa, destacou que 2025 impõe novos desafios, muito diferentes dos anos anteriores. A pressão sobre os custos, especialmente de commodities, e o cenário econômico menos favorável exigem uma abordagem mais cautelosa e estratégica.
A Heineken também sente o impacto. A companhia reportou uma queda de 3,7% no volume de cerveja nas Américas, com destaque para a estagnação no segmento de marcas econômicas no Brasil. Contudo, assim como sua concorrente, reforça que o mercado premium segue em trajetória ascendente.
O que isso significa para a indústria de alimentos e bebidas?
Este cenário revela uma mudança clara no comportamento do consumidor. O preço ainda é um fator relevante, mas há uma busca crescente por qualidade, diferenciação e experiências. Assim, marcas que oferecem produtos premium ou serviços personalizados ganham espaço.
Além disso, essa transformação acende um sinal de alerta não apenas para as cervejarias, mas para todo o ecossistema de alimentos e bebidas. Empresas precisam se adaptar rapidamente, seja ajustando portfólios, seja otimizando processos comerciais e de distribuição.
Como a automação pode ajudar nesse cenário?
Diante de um mercado em transformação, tecnologia e automação comercial se tornam aliados fundamentais — tanto para marcas que precisam reagir à queda nas vendas quanto para aquelas que buscam acelerar seu crescimento.
Com automatização, é possível:
- Otimizar processos comerciais, reduzindo custos operacionais e liberando recursos para investir em estratégias de mercado;
- Melhorar a governança comercial, evitando perdas financeiras, erros de precificação e desalinhamentos com políticas comerciais;
- Oferecer experiências mais rápidas, eficientes e personalizadas para os clientes B2B, fortalecendo relacionamentos e aumentando a fidelização;
- Garantir total controle sobre políticas comerciais, preços, descontos e fluxos de aprovação, garantindo consistência na operação;
- Aumentar a eficiência na gestão de pedidos, tornando a operação mais ágil, escalável e resiliente, tanto para quem precisa recuperar volume quanto para quem deseja crescer com segurança.
Em um cenário onde a velocidade de adaptação faz toda a diferença, contar com uma plataforma digital robusta não é mais uma escolha — é uma estratégia competitiva essencial para proteger o faturamento, ganhar eficiência e capturar oportunidades de mercado.
O que esperar dos próximos meses?
O cenário aponta para uma aceleração na migração do consumo para produtos de maior valor agregado. Para empresas do setor, isso significa repensar estratégias, investir em eficiência operacional e, principalmente, em soluções que garantam competitividade no ambiente digital.
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